Beto mãos de tesoura

Beto mãos de tesoura
CHEGA DE RICHA COM A EDUCAÇÃO...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os apoios não páram... DCE Unioeste, DACS Sergipe e Professor do Dpto. de Filosofia


CAROS COMPANHEIROS

Nós do DCE BZ da UNIOESTE, campus Francisco Beltrão, estamos entrando, em princípio, na batalha de vocês.

Também somos uma instituição pública e nos vemos no dever de apoiar e manter uma luta constante na melhoria do ensino.

Vamos estudar melhor os ideais e propostas para vermos como podemos da melhor maneira apoiá-los. Hoje a tarde contatarei os representantes dos demais campus da UNIOESTE, e o quanto antes faremos um mutirão para isso.

Por hora é somente isso, mas desde já podem contar com nosso apoio.



Atenciosamente



Wilson César Vanin
Secretário DCEBZ

Moção de apoio

O Diretório Acadêmico de Comunicação Social (DACS) da Universidade Federal de Sergipe, gestão ‘Para Repartir com Todos’, apoia e soma-se a ocupação da reitoria da Universidade Estadual Maringá (UEM), por compreender ser justa a luta por uma educação gratuita e de qualidade.

No primeiro semestre de 2011, impulsionamos uma ocupação de reitoria. Essa ação radicalizada foi conseqüência da total defasagem que passa nosso curso, aliás toda a universidade pública, já que as políticas de acesso implementadas pelo governo Lula da Silva (PT) não garantem estrutura, professor, tampouco pesquisa e extensão, ou seja, a permanência do estudante e sua devida formação. O resultado foi que estudantes de outros cursos somaram-se à ocupação, que durou 11 dias. Agora, o slogan ‘Chega de Migalhas’, que simbolizava nossa indignação localizada, intitula a campanha que está sendo tocada por centros e diretórios acadêmicos de diversos cursos, conselho de residentes e conselho de bolsistas da UFS.

Compreendemos que a educação deva servir como libertação do indivíduo, formando sujeitos coletivos e transformadores da sociedade, e esta com certeza não é a política implantada nas escolas e universidades públicas brasileiras, nas quais a educação vem sendo tratada como mercadoria e não mais como direito. Por isso reforçamos a necessidade de estarmos juntos nessa batalha, entre outras que vem ocorrendo nos últimos meses, que, aliás, ultrapassam as fronteiras brasileiras. Exemplo disso, são as mobilizações que estão tomando o Chile.

Chega de migalhas na nossa formação: queremos ensino, pesquisa e extensão
Chega de migalhas no financiamento da educação pública, é 10% JÁ
Chega de migalhas: assistência estudantil e permanência AGORA

À luta,

Diretório Acadêmico de Comunicação Social - UFS

A manifestação de protesto dos estudantes da UEM, com a ocupação da Reitoria, tem caminhado de maneira tranquila, mostrando seu respeito ao patrimônio público e seu real interesse pela qualidade do ensino superior e da própria universidade. Apesar de discordar de certos detalhes do movimento, concordo com o geral das reivindicações. Devo salientar o que declarei desde o início, que o problema maior não é a reitoria, mas o governo do Estado. Os problemas não só da UEM mas de todas as universidades estaduais são fruto de descaso de anos de governo. O principal problema, que deveria ser o foco principal de protesto, é a falta de autonomia da universidade. Muitas das reivindicações esbarram no problema da autonomia. Acreditando na boa vontade do reitor, ele não tem autonomia de realizar tal vontade. A contratação de servidores e professores, embora a universidade faça o concurso, depende da aprovação do Governo em Curitiba. É certo a necessidade de se obter mais recursos para a universidade, mas tais recursos devem ser geridos pela própria comunidade acadêmica e não de acordo com os interesses do governo de Estado. O secretário da educação diz que o problema é o repasse do governo federal, ora e o repasse do governo estadual? A universidade é estadual, e a responsabilidade também. O Paraná é o quinto maior PIB do país, mas o repasse estadual para a educação não é o quinto (como ocorre com os quatro primeiros PIBs). A educação para ser vitrine do Estado deveria ter qualidade de fato.
Os cursos novos da universidade foram criados a partir de certas demandas, porém eles necessitam de recursos para sua instalação e manutenção, o que implica infraestrutura física e corpo docente e de funcionários qualificados. A universidade não tem um estatuto sobre os campi que parecem ser tratados mais como extensões, na medida em que todos os seus problemas deve ser resolvidos na sede. Os professores colaboradores também precisam ter seu estatuto regulado mais seriamente. A bolsa trabalho oferecida não pode ser um tapa buraco pela falta de servidores, nem meio de exploração do trabalho estudantil. Essas questões têm vindo à luz no COU e os conselheiros têm se mostrado favoráveis à mudança crítica em relação a esses e outros problemas.
Assim, creio que há um apoio real, como aparece demonstrado no blog da ocupação, ao movimento, mesmo por parte da própria comunidade acadêmica, entendendo que a ocupação é uma atitude de desespero em face da não realização de promessas ou compromissos e da situação limite existente. Isso porque há um interesse real numa UEM de qualidade, havendo o empenho de muitos para isso, mesmo numa infraestrutura ainda não adequada. Apesar de seus salários, inferiores em relação a outras universidades públicas, os docentes se empenham em ensino, pesquisa e extensão, comprometendo muitas vezes seus próprios salários em favor da universidade. Cabe dizer, portanto, que o governo de Estado não sinalizou ainda a que veio em termos de ensino superior. Espera-se que não faça discursos demagógicos ou jogadas políticas com a educação, às vésperas de eleições.

Robespierre de Oliveira, Prof. Do DFL

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