Quem vê cara, não vê coração.
Sim, o título começa com essa velha expressão, que por sinal, se enquadra bem ao movimento estudantil que esta ocupando a reitoria da UEM, movimento este, chamado de DCE.
Sou um jovem brasileiro. Tenho 17 anos, estou terminando o ensino médio, e mesmo assim estou apoiando e frequentando a ocupação da reitoria.
Não sou filiado a nenhum partido politico, nem especialista em nada, mas posso garantir que chamar a reivindicação que eles estão fazendo de “baderna” ou “bagunça” é um tanto quanto “prepotente”. Concorda Sr ‘O Diário’?
Eu estive presente em vários momentos, talvez vocês possam até ter me visto, um com um caderno e uma câmera na mão, ou com a camisa de um colégio público. E posso afirmar que, muito mais que uma “baderna”, esse movimento é uma NOVA FORÇA! Uma nova força Estudantil e cultural. Pude conversar com pessoas e pessoas, e é notável a força de sair vitorioso dessa luta. ( Que pode até não ser sua, mas será um dia, ou de seus filhos)
No espaço ocupado pelos estudantes, tem teatro, dança , e muita, mas muita conversa interessante. Cito 2 exemplos simples. Conversei com um estudante do 1º ano de Ciências Sociais, e com outro que está fazendo Bacharelado do mesmo curso. É possível perceber 2 cabeças completamente diferentes, mas com o mesmo objetivo: MUDAR O MUNDO.
Ou pelo menos, a parte do MUNDO, em que eles vivem.
Por questão de curiosidade, ganhei dos mesmos, e de outro amigo deles, o livro “Manifesto do Partido Comunista”. Que estou lendo e assimilando mais e mais informações.
Voltando ao foco, posso perceber que a vontade de mudar a parte do mundo em que eles vivem o faz parte de todos que apoiam esta causa da ocupação, que pedem melhorias, que lutaram ontem, lutam hoje, e lutarão amanhã.
Eu - apesar de não poder estar presente o tempo todo na causa - me incluo no meio destes também, que sonham com uma universidade melhor e, quem sabe, um mundo melhor.
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